sábado, 29 de setembro de 2012

Ortografia.

Atenção!

MAS - é uma conjunção adversativa, pois dá ideia de oposição, adversidade, contrariedade, utilizamos quando queremos dar ênfase a uma determinada informação, que vai ser opositora à outra.

Ex.: Ana Maria estudou muito, mas foi reprovada.

Obs: a informação "mas foi reprovada" elimina, semânticamente, o fato de Ana Maria ter estudado muito.

MAIS - é um advérbio de intesidade, que nos dá uma ideia de somo, adição de uma determinada informação à outra, intensificando seu sentido.

Ex.: Pedro é mais forte do que Julho.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

COMO ENCARAR A PROVA DE LINGUAGENS DO ENEM?

Enquanto nós professores estivermos presos à imposição da Gramática Normativa, nossos alunos continuarão vendo o ENEM como um vilão para avaliar o péssimo desempenho do ensino no Brasil. É certo que tivemos um pouco de contentamento quando vimos os resultados do SAEPE em relação ao desempenho do ensino de Português e Matemática no 9º ano do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio, que são pontos positivos e devem ser levados em conta.
Mas voltando ao que estávamos discutindo antes, a respeito do ENEM, e o que queremos dizer é que o Exame Nacional do Ensino Médio deve ser visto e trabalhado em sala de aula como algo tão comum e racional quanto a qualquer descritor visto no programa do Ensino Médio, ou seja, deixando o aluno tão familiarizado com a prova, que, ao encarar o exame fique tão tranquilo a ponto realizá-la sem maiores dificuldades.
Não basta apenas inserir dentro de uma prova, teste ou exercícios em sala de aula uma ou duas questões e depois dizer: "_ Pronto! Já trabalhei o ENEM com meu aluno." É preciso além disso mastigar com o aluno toda essa gama de conhecimento exposta nas páginas destinadas à linguagens, e como o próprio nome diz, não se trata meramente de uma prova de "português" e sim de uma investigação linguística, que requer desde o conhecimento prévio ao conhecimento construído para um bom uso da nossa língua.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA 4

4- Há oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua no caso de algumas proparoxítonas - acarretando oscilação de acento gráfico -, cujas vogais tônicas "e"ou" o" em fim de sílaba são seguidas de "m" ou "n".

Ex.: prêmio/prémio, econômico/económico, gênero/género, fêmea/fémea, Antônio/António.

terça-feira, 31 de março de 2009

Reforma Ortográfica.

3. Quanto à acentuação dos seguintes verbos:

Arguir e redarguir não tem acento gráfico agudo no u tônico das formas rizotônicas(acento tônico cai em sílaba do radical).
Ex.: arguo, arguis, redarguis...

Verbos como aguar, apropinquar(aproximar) delinquir, têm dupla grafia: averiguo\averíguo, delinque\delínque, aguo\águo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA: ACENTUAÇÃO ( parte I )

1. Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" que constituem sílaba tônica de palavras paroxítonas:

Ex.: ideia, assembleia, heroico, jiboia...

Obs: será mantida a acentuação nas palavras oxítonas que apresentam condições descritas na regra: anéis, ilhéus, herói...

2. Não recebem acento agudo as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas "i" e "u" são precedidas de ditongo:

Ex.: feiura, baiuca...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

" Implícitos no Discurso Humorístico de Casseta e Planeta: uma análise semântico-pragmática"

JUSTIFICATIVA




Que a língua varia, muda, sofre influências, se transforma, tudo isso nós já sabemos porque somos usuários dessa língua, e como usuários da língua, nós nos utilizamos de todos os recursos lingüísticos quer seja explícita ou implicitamente para expressar o pensamento, estabelecer um ato comunicativo ou estabelecer uma interação entre interlocutores. Se levarmos em conta esta última, de acordo com Koch (2006, p.26 )

“ os sujeitos são vistos como autores/construtores sociais, sujeitos ativos que-dialogicamente-se constroem e são construídos no texto [...] desse modo, há um lugar no texto para toda uma gama de implícitos, dos mais variados tipos, somente detectáveis quando se tem como pano de fundo, o contexto sociocognitivo dos participantes da interação”.

E é justamente este o foco de nossa análise, essa “gama de implícitos”, a pressuposição, que é construída no texto, e que não depende apenas do texto para ter sentido, mas dos interlocutores. Daí surgiu a necessidade de realizar este trabalho de, principalmente nós, professores de língua, enxergarmos esse gênero textual, o programa humorístico, não apenas como mera piada, programa de humor ou coisa do gênero, mas de percebermos o quanto de implícitos e pressupostos podemos evidenciar num discurso como este.
Implícitos e pressupostos que são usados intencionalmente pelos “autores” para denunciar, criticar e fazer com que, de maneira irônica o leitor ( telespectador ) perceba essa intenção, da denúncia, da crítica, e em interação com o texto construa o sentido pretendido pelo discurso, fazendo assim, desse gênero, uma ferramenta nas aulas de língua, para que possamos, com o uso desse suporte ajudar na construção do senso crítico de nossos alunos, dentro de uma construção semântico-pragmática, atingindo com isso, um dos objetivos do ensino de língua descrito no Parâmetro Curricular Nacional de Língua Portuguesa.
Esse é apenas a justificativa da minha monografia da pós-graduação intitulada de : "Implícitos no Discurso Humorístico de Casseta e Planeta: uma análise semântico-pragmática". Em breve toda a monografia estará disponível para os leitores.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Vamos começar a discutir " A Língua Portuguesa "

Caros leitores, começaremos muito em breve a discutir, questionar, trocar experiêcias e buscar propostas pedagógicas para o ensino de língua. Espero que por meio deste canal possamos contribuir um pouco no que diz respeito a nossa língua portuguesa...